
Este blog existe como um movimento despertador para a questão da Vigilância Espiritual para a Igreja de Cristo e como forma de cooperar com todos aqueles que amam a Jesus e buscam o Espírito de Deus para viver uma vida real e plena a fim de glorificar a Deus, seja nas esferas espirituais, sociais, educativas e humanas, bem como meio de motivar a verdadeira vida cristã e a intercessão pela obra como testemunho de Cristo no mundo
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
DEUS OPERA HOJE, ALELÚIA!
Divulga-lo é reafirmar nossa confiança em Deus, a Quem seja todo o louvor e glória!
Amigo:
Saudações!
Não sei se você leu nos jornais de SP, mas no dia 1/9 passado, uma médica foi atropelada na calçada do Hospital das Clínicas em SP.
Esta médica (Carol) é minha nora (casada não na igreja nem no civil - tempos modernos) com o meu filho Bruno. Ambos são anestesiologistas do Hospital das Clínicas.
Recebi a ligação do Bruno que, aos prantos, pedia que a família fosse para SP. Choramos as dores da família. Quando cheguei em SP (fui de carro) ela ainda estava no centro cirúrgico, onde foi operada por quase 12 horas.
Detalhes: A Carol estava na calçada quando foi atropelada por um cliente idoso que iria internar-se para submeter-se a uma cirurgia. Este senhor passou com a roda de tração uma vez por cima da sua cabeça. Assustado, deu marcha à ré e passou mais uma vez por cima da sua cabeça. Já ia passando pela 3a. vez quando os passantes no local desligaram o carro e retiraram o idoso em estado de choque.
O crâneo, a face e couro cabeludo da Carol ficaram esfacelados. Houve herniamento do cérebro e fraturas na mandíbula e nos assoalhos das órbitas (parte óssea que sustenta os olhos), alem da perda de vários dentes.
Após a cirurgia para drenagem dos múltiplos hematomas cerebrais e suturas da face, os colegas do Bruno nos prepararam para a pior notícia. Segundo eles, de acordo com a gravidade das lesões, as chances de sobrevivência da Carol eram remotas e o prognóstico era de que se ela sobrevivesse, ficaria com diversas lesões (sem falar, sem enxergar, sem ouvir e com paralisias). Meu filho estava arrasado, pois ele acompanhou tudo de perto.
É nessas horas que acreditar que Deus é soberano na Sua vontade e que nada acontece que não seja para o bem daqueles que Nele crêm, faz uma tremenda diferença.
Como o que é impossível para o homem, mesmo sendo um especialista em medicina, é possível para Deus, eu e meu filho Gustavo, que também crê no Seu poder, oramos e pedimos a todos os irmãos em Cristo para em culto de oração intercederem pela sua vida e recuperação plena.
Ontem, dia 3/10, passados 32 dias do atropelamento, estive na igreja para compartilhar com os irmãos o testemunho de um verdadeiro MILAGRE!.
No último sábado (1/10), graças à vontade de Deus e ao amor e empenho de todos que oraram e cuidaram bem dela no hospital, a Carol teve alta para casa, andando, movimentando os 4 membros, falando, comendo, ainda sem o tampo da cabeça, sem os dentes, restando submeter-se às cirurgias plásticas que virão a partir de agora, mas ela está VIVA e sem sequelas significativas. Em frente ao espelho, em casa, fez o seguinte comentário, sorrindo: " Nossa!, estou um caco"!
A maioria dos colegas médicos do casal, que participaram neste episódio da nossa vida, perceberam a ação de Deus e passaram a acreditar em milagres. Os céticos, que nem presenciando o fato renderam-se às evidências do milagre, definiram a situação como SURPREENDENTE, ÍNCRÍVEL!!!
Um outro amigo cético me questionou assim: Pegado, que Deus é esse que deixou a Carol ser atropelada para depois salvá-la? Minha resposta foi a seguinte: Na verdade daqui a algum tempo a Carol estará completamente recuperada deste acidente, mas ocorre que neste episódio SALVARAM-SE MUITOS outros além da Carol: Todos que perceberam o milagre e passaram a crer em Deus e no Seu PODER. Minha esposa Valéria (que sempre manteve suas dúvidas), ao contar para as amigas médicas do hospital onde trabalha, referiu-se ao fato como um MILAGRE. Meu filho Bruno, os pais e irmãos da Carol também conheceram de perto o poder de Deus e abriram seus corações para conhecer o Seu plano de salvação e vida eterna.
Pena que a mídia só tenha noticiado a parte triste do episódio. Notícias como esta de milagre, não passam pela autorização dos editores.
Divulgue por favor entre seus amigos.
Forte abraço.
Paulo Pegado
(21) 7711.0108
P.S. Para refletir:
" EIS QUE ESTOU À PORTA E BATO; SE ALGUÉM OUVIR A MINHA VOZ, E ABRIR A PORTA, ENTRAREI EM SUA CASA, E CEAREI COM ELE E ELE COMIGO.
Ao que vencer (os pecados do mundo), dar-lhe-ei, sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu vencí, e me sentei com meu pai no seu trono.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. "
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
DÁ ATÉ TRISTEZA...
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
COMO ESTÁ A SUA SAÚDE?
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
O POÇO

É comum falarmos do deserto como exemplo de um lugar onde, apesar da solidão e precariedades próprias do lugar, podemos aprender algo, repensar nossa vida, receber um tratamento e cuidados de Deus e renovar nossa fé.
Falamos muito da fornalha ardente onde os amigos de Daniel foram jogados e ali Deus mostrou a sua fidelidade e proteção aos moços. Também aí nós aprendemos que para passar pela fornalha daquela forma devemos estar convictos na nossa fé e testemunho ao Senhor.
Ainda tem a caverna, muitos falam da caverna onde o profeta Elias se escondeu e aí se fala de como estava para baixo neste momento, mesmo assim Deus carinhosamente foi falar com ele levantando-lhe o ânimo e lhe deu novo direcionamento.
Falando de caverna tenho pregado sobre a Caverna de Adulão. Ali Davi, quando perseguido para morte pelo rei Saul, se escondeu para se proteger, dar um tempo para reflexão e certamente buscar direcionamento de Deus mediante As promessas já recebidas, inclusive a UNÇÃO recebida pelas mãos de Samuel. Davi nessa situação, teve mais do que coração de mãe e aplicou na sua vida aquele ditado que diz: “ onde come um , come quatrocentos “, pois foi chegando ali um verdadeiro exército de homens( não dá pra saber se tinham mulheres e crianças, imagine isso) e a Bíblia diz assim: “Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espirito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.” (I samuel 22.1) Que situação né irmão... como se diz: “ é só Deus na causa mesmo”. Aqui são várias as lições nesta história, você pode ver meu texto no blog: www.mispabrasil-intercessao.blogspot.com ( copie e cole).
Depois de tudo isto ainda lhe escrevo sobre o POÇO, o poço onde José foi jogado. Não era o poço de Jacó, não era o poço de onde pegaram água para o Rei Davi, era um poço qualquer que os irmãos de José encontraram pelo caminho no deserto. Nesse poço José foi jogado.
Nesse poço inicia uma história que para muitos apenas fala de rejeição, sofrimento, inveja, descaso e outros coisas, tanto na vida de José como também para nós, porém espero que ao ler sobre esta fase triste do jovem José, você possa ver que este poço foi uma providência do Senhor para preservar a vida daquele jovem servo sonhador.
No capítulo 37 lemos que todos seus irmãos o odiavam, mas algo e este “algo” vem de Deus, levou o irmão mais velho chamado Simeão a dar esta idéia, pois achou que será demais matarem o moço. Era um poço seco, portanto, imagino José caindo, talvez até se machucou ali e ficou várias horas sem saber qual seria o seu destino. Lá em cima seus irmãos tiveram tempo suficiente para prepararem comida, se refastarem e certamente tiram uma soneca até que viram uma caravana, tiveram ainda nesse momento também o tempo necessário para planejarem obter lucro vendendo o irmão sonhador, ou melhor acabarem dormia, então na mente deles o moço acordaria para uma dura realidade, a escravidão e bem longe de casa e até perdendo a sua identidade.
Meu amado e amada. Um é o pensamento de seus inimigos, os que tramam contra você, outro é o pensamento de Deus a seu respeito. Quando o inimigo trama teu mal, tua derrota, põe pedra em teu caminho, calunia e armadilhas em teu caminho para acabar com teus sonhos de vitórias, JESUS, nosso SENHOR E SALVADOR, entra em ação com estratégias fora do comum até para nós mesmos. Por isso devemos estar sempre ligados, em comunhão, pois o que muitas vezes pode parecer ser o seu fim e que até possa te levar a blasfemar como os israelitas no deserto, se seu espírito estiver conectado com o espírito de Deus, o futuro se descortinará e claramente você terá o entendimento do plano maravilhoso de Deus para tua vitória. A Bíblia diz o seguinte: “O que eu faço, não entendes tu agora, mas entenderás depois” (Jo. 13:7). Nessa expressão “entenderás depois” Jesus estava querendo mostrar para Pedro que ele não estava entendo naquele momento, mas quando ele fosse um líder e liderasse um rebanho, iria entender. As vezes , existem coisas que acontecem que não entendemos e pensamos, como isso pode estar acontecendo comigo?
Tem coisas que o Senhor se preocupa em nos explicar, outras não. Tem coisas que você terá que passar, mesmo que não entenda. Mas no final, o nome do teu Senhor será glorificado e Ele te exaltará...Portanto, o teu tempo vai chegar! Só que o tempo de Deus não é o nosso. Antes que o tempo Dele chegue, muitas coisas podem acontecer. Coisas maravilhosas, pelas quais você se alegrará, entenderá e glorificará a Deus por elas. Mas quando chegar um tempo de existir um poço para você não resmungue e não se sinta o pior ser sobre a terra, aproveite e durma, descanse nos braços do Senhor e sonhe novos sonhos e projetos para a glória de Deus. O Senhor trabalha em quanto seus amados dormem. Meu abraço – Pr O. Souza
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Crentes em silêncio
Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão (Lc 19:40). Esses crentes silenciosos, conscientes ou não, pouco ou nada contribuem para o avanço do Evangelho. Eles talvez não se dêem conta de que a salvação que Deus fez em suas vidas constitui-se numa poderosa pregação, de alcance profundo às pessoas no convívio diário. Muitos são tão anônimos que mais parecem “agentes secretos” infiltrados entre as massas. Eles não se identificam, não mostram as credenciais da santidade, não se arriscam a dizer o que são. E se por algum motivo são descobertos, fazem como Pedro, horas antes da crucificação do seu mestre: “Homem, não compreendo o que dizes” (Lc 22:60).
Reflita nisso! É como se tais pessoas vivessem disfarçadas o tempo todo, tirando a camuflagem só no domingo, na igreja. Ou será o contrário? Disfarçam-se no domingo e nos outros dias vivem o que realmente são?!
A Bíblia mostra-nos claras orientações para não deixarmos de falar do grande amor de Deus. Não importa se sejamos taxados de fanáticos ou coisa do tipo; é preciso falar. É claro que é preciso fazê-lo com ética e sabedoria. Não temos que ser intransigentes movidos por um radicalismo doentio que assusta e inibe as pessoas, afastando-as ainda mais da verdade. É preciso olhar para o maior de todos os exemplos Jesus! Ele ia às festas, não era um anônimo. Lá ele fazia a diferença, contagiava com sua presença (Jo 2:1-12). Ninguém que cruzasse o caminho do Mestre poderia ser o mesmo depois do encontro. O impacto era tão grande e tão visível que consciências eram despertadas, corações eram transformados e vidas rompiam definitivamente com o pecado (Jo 4:5-30). Não podemos ser chamados cristãos, até que haja em nós a mesma determinação.
Há quem pense que esse vigor espiritual ficou detido no passado, servindo-nos apenas como uma moldura antiga, amarelada, digna de admiração. Afinal, hoje os tempos são outros, argumentam. Seria melhor dizer que hoje os crentes é que são outros. O evangelho é o mesmo, mas a “fibra” espiritual, a garra para o testemunho pessoal é que anda em baixa.
Durante a era pós canônica, muitos outros servos de Deus, preferiram ser martirizados, jogados às feras, a negarem o Nome de Cristo. Entre eles estava Policarpo de Esmirna, que pouco antes de ser martirizado expressou sua fé, dizendo: “Faz oitenta e seis anos que o sirvo, e nenhum mal me fez. Como hei de maldizer a meu rei, que me salvou?”. Logo após, quando finalmente o imperador romano entendeu que esse grande homem de Deus jamais negaria sua fé, Policarpo foi queimado vivo. E assim foi com tantos outros, que deram suas vidas por uma causa maravilhosamente nobre a causa de Cristo.
Hoje, não corremos esse risco. Pelo menos não dessa forma. E talvez seja exatamente por isso, pela ausência de uma perseguição aberta, frontal é que somos tão pálidos no nosso evangelismo pessoal. Falamos de futebol, de política, do clima, da economia e às vezes (ou quase sempre?) falamos mal uns dos outros. O que nos falta afinal? Por que nos calamos? Precisamos possuir a mesma resolução que invadiu o coração do apóstolo Paulo (I Cor 9:16). É hora para aproveitarmos a liberdade que temos, e com determinação levar outros a Cristo.
Todo crente de hoje, deveria estar informado sobre a situação dos nossos irmãos em países onde ainda há perseguição contra o evangelho. Na Coréia do Norte, não há somente bombas atômicas e um ditador baixinho, excêntrico e com fisionomia cômica. Lá há uma dura perseguição contra a fé cristã e os que ali estão, quando presos, são torturados e até condenados à morte. Da mesma forma está ocorrendo no Vietnã, no Iraque, na Turquia e tantos outros paises. Lá estão nossos irmãos, que ainda que paguem com a própria vida, não se intimidam ao anunciar o único nome digno de ser adorado o Nome de Jesus.
Que tenhamos coragem, disposição para não engrossarmos a fileira dos crentes em silêncio.
Fonte: Verdade Viva
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Caverna de Adulão, um tempo de transformação, do moldar de Deus
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Liderança x Quebrantamento
por Ariovaldo Ramos
Quebrantamento é o ato de humilhar-se perante a poderosa mão de Deus, é o ato de reconhecer a dependência de Deus para tudo, principalmente, para viver a vida que Ele demanda de nós, uma vida que expresse Sua imagem, a plena expressão da frase: “Sem mim nada podeis fazer”. Um líder, na fé cristã tem essa consciência.
Isso se parece mais com fraqueza do que com liderança, poderá argumentar alguém entretanto só fará tal comentário quem não entendeu a natureza da liderança na fé cristã. As escrituras Judaico-Cristã ensinam que houve uma rebelião no Universo, que um dos três arcanjos, criados por Deus, rebelou-se e arrastou, por sedução, a raça humana para dentro da insurreição, nos tornamos, então, prisioneiros desta criatura, mas, o Eterno veio resgatar-nos por meio de uma de suas pessoas, que, abandonando o estado de Gloria em que vivia, se fez ser humano e, voluntariamente, entregou-se à morte em nosso lugar.
Somos, portanto, todos os que reconhecemos o seu sacrifício e nos rendemos a ele, aqueles que voltaram da grande rebelião para um estado de submissão e adoração a Deus, logo, nosso maior desafio é reaprender a viver, reconhecendo a vida como uma dádiva do Eterno, e, mais, como fruto de seu sustento seja em manutenção, seja em conteúdo isto é, aprender que viver e depender de Deus. Em sendo assim de que tipo de líderes necessitamos? Daqueles que nos conduzam pelo caminho da submissa obediência ao Criador. Daí, quebrantamento deve ser o estilo de vida do líder cristão , porque essa é toda a estrada por onde as ovelhas de Cristo devem ser conduzidas.
Cooperadores de Deus
Cada um veja como edifica a igreja... |
![]() I Coríntios Capítulos 3 e 4 Desde os tempos de Paulo até hoje, a má compreensão da verdade do evangelho tem provocado divisões. Muitos crentes hoje em dia se ufanam por pertencerem a certas correntes de opinião dentro da sua igreja, quando a própria existência de tais correntes diversificadas e opostas é vergonha e desgraça para a Igreja. É o que ocorria com a igreja de Corinto. Esta, privilegiada pelos pregadores mais notórios existentes, o apóstolo Paulo, Apoio (homem eloqüente e poderoso nas Escrituras, instruído no Senhor, sendo fervoroso de Espírito. . . Atos 18:24) e possivelmente o apóstolo Pedro. Parece-nos, que Paulo percebeu nos coríntios,uma má compreensão do que seja um obreiro e seu trabalho. Então o apóstolo pergunta: - Quem é Paulo? Quem é Apoio? (3:5). A resposta segue: "Servos por meio de quem crestes". Portanto, a primeira palavra usada por Paulo para descrever quem é um obreiro é a palavra SERVO, no original diakonos. Lembremos que diácono originalmente significava garçom. O ministério é uma diakonia. Ao usar esta palavra - diácono, para descrever o ministério, ele está pensando no contraste entre o dono da casa ou restaurante e o garçom que serve "apenas servos pelos quais crestes" - apenas diáconos. Isto fica mais nítido quando acrescenta: "Eu plantei" (servi plantando), "Apoio regou", mas o crescimento é Deus quem dá. A posição de diáconos como Ministros, leva-nos a uma atitude humilde quanto a nossa importância diante do trabalho. A obra de Deus não depende de mim, a obra de Deus depende d'Ele. Jesus também falou nestes termos. A seara é grande, está muito necessitada, rogai ao Senhor da Seara para que contrate mais trabalhadores. . . O dono é quem pode contratar os obreiros. Paulo jamais teria pensado em sair a pregar o Evangelho, se não tivesse sido chamado e enviado por Jesus: "- Separai a Barnabé e a Saulo para a obra que lhes tenho chamado".. . Cabe-nos o privilégio de orar para que Deus mande obreiros. Nunca mandar a ninguém já que somos apenas empregados DISPENSÁVEIS a qualquer momento. O primeiro ensinamento de Paulo aqui sobre o ministério é: O ministro não é indispensável. "Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus" (v. 9). A segunda palavra que ele usa para descrever os obreiros no ministério é: COOPERADORES. Cooperador é a pessoa que trabalha junto com Deus, ao lado de Deus. Aqui o apóstolo é a pessoa que representa aquele que o enviou. Paulo está dizendo: Nós somos representantes de Deus aqui na terra. Deus nos dá o privilégio de ministrar, de administrar o próprio ministério de Jesus. É como se Cristo estivesse falando, já que falamos em nome d'Ele. Observando bem, como cooperadores de Deus já não aparece o aspecto de DISPENSABILIDADE para ressaltar o aspecto da DISPONIBILIDADE. Todos conhecemos este tipo de pessoa que faz muitas obras diferentes ao mesmo tempo. Ele simplesmente coloca uma pessoa em cada lugar necessário e se faz representar em cada uma delas. De modo que ele mesmo não está lá, mas a sua presença se mostra naqueles que o estão representando. Então, vivendo em Corinto ou em Éfeso, onde quer que Paulo se encontras-se, ele está representando Deus. COOPERADOR implica em DISPONIBILIDADE para ficar no lugar de Deus. Nos versículos 6-8 quando Paulo chama a atenção no singular, "eu plantei, Apoio regou", fica clara a dispensabilidade deles. Eles não são nada, porque Deus pode substituí-los a qualquer instante. Daqui há alguns anos o próprio Paulo estará morto em Roma e outro tomará o seu lugar. Com Apoio já tinha acontecido isto pois ele já havia saído de Corinto. Mas quando Paulo fala de COOPERADORES ele não o faz no singular e sim no plural e parece devolver maior importância aos ministros. Paulo não diz: apenas eu sou representante de Deus e vocês não, mas afirma: somos cooperadores, devolvendo o equilíbrio entre o não ser nada (diácono dispensável) e ser cooperadores (representantes de Deus). "Segundo a graça que me foi dada lancei o fundamento como prudente construtor e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica" (3:10). A terceira palavra usada é CONSTRUTOR, notando a ênfase sobre o SÁBIO construtor (gresophon-arquitecton). Há uma diferença fundamental entre o diácono e o cooperador-construtor. O diácono que serve plantado, lança a semente e o resultado há sempre de ser o mesmo:pessoas salvas. O fato da planta crescer ou não, depende de Deus. No entanto, no caso do construtor, ele tem a liberdade de escolher qual material vai usar e a forma em que vai construir. A ênfase aqui sobre a liberdade do trabalho é muito importante. Porque se uma pessoa constrói bem, escolhendo criteriosamente o seu material, usando qualidade de trabalho de primeira, e não de segunda ou de terceira, obterá melhor resultado do que aquele que simplesmente não se importa, que vai adaptando a construção conforme sua própria vontade. Será que percebemos que no caso da lavoura ou da colocação do fundamento não há problema? O fundamento é Jesus Cristo. A semente também é Jesus. Porém esta palavra, SÁBIO CONSTRUTOR, arquiteto, é aquele que com sabedoria acompanha o projeto seguindo cuidadosamente a intenção do dono do prédio em vez de acrescentar suas próprias idéias. O construtor que faz suas modificações, alterando o lugar de uma janela, estreitando ou alargando a porta, demonstra não ser um sábio construtor. Sabemos que o homem podé até colocar outro fundamento ou edificar no ar. Os muçulmanos já lançaram outro fundamento: Maomé, e não Cristo. Os mórmons também: Joseph Smith. Sábio é aquele que apesar da possibilidade de escolha, escolhe o melhor material para edificar exatamente como projetado pelo dono. Deus não vai interferir, apesar de ser Sua igreja que está-se construindo. Agora cuidado! Aqui registra-se uma advertência: cuidado porque quando percebemos que temos escolha, também há pagamento e galardões. Há um modelo claro estabelecido por Deus para Sua igreja, Ele quer uma igreja onde todos os membros sejam como Jesus. Romanos 8:29, nos fala de pessoas predestinadas para serem conforme a imagem de Jesus. Com o mesmo amor que Ele tem, a mesma compaixão, a mesma doutrina, o mesmo amor ao Pai, etc. . . Tudo deve ser igualzinho a Jesus Cristo. E vem a observação: "Mas cada um veja como edifica sobre ele", sabendo que há duas maneiras de construir, com ouro, prata e pedras preciosas ou com madeira, feno e palha. Então precisamos trabalhar com pessoas realmente transformadas por Jesus. É interessante que madeira, palha, feno e brilhante são da mesma substância: carbono. A diferença é que o brilhante passou por uma série de tribulações que a madeira, feno e palha não passaram. O ministério de qualidade é o que é eternamente bom. Esse é como o brilhante, passa pela pressão, pelo fogo e fica ainda mais genuíno. O texto nos diz que no dia do fogo, se a obra é eterna permanecerá e receberá galardão, senão será destruída. Nosso trabalho será julgado e provado pelo fogo. Por isso aquele que quer edificar bem, escolhe qualidade, escolhe pessoas que Deus tem treinado através da sua disciplina e certamente receberá galardão por ter escolhido com sabedoria e permanência. "Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus". (4:1) A quarta palavra usada, MINISTRO, no original üpereta, literalmente traduzida significa subordinado e, etimologicamente, significa aqueles homens lá no porão do navio remando. Aqueles que se encontram embaixo dos pés dos outros. Aliás, a própria palavra significa isto: aqueles que estão embaixo dos remadores, a última fila dos remadores. O apóstolo Paulo diz: nós somos ûperetas, somos os subordinados de Cristo. É outra maneira de dizer que somos escravos de Cristo, garçons. Não somos donos de nada, somos simplesmente os que remam, normalmente os escravos de última posição. A palavra ministro hoje em dia perdeu este significado e já não tem a conotação de uma pessoa que serve. Isto porque muitos ministros têm esquecido da humildade, caso contrário, a palavra não mudaria tanto de significado. Muitas vezes, o ministro tem se auto-denominado escravo, mas não se parece com um. O diácono não se parece com um garçom e sim com o dono do restaurante. A quinta palavra usada para descrever os obreiros no ministério é DISPENSEIROS dos mistérios de Deus. A palavra no original é oikonomos que significa mordomo, isto é, a pessoa responsável pelo bem estar dos outros escravos na casa, dos outros trabalhadores. Jesus falou sobre isto em Lucas 16:10 na parábola do administrador infiel ou do mordomo injusto. A idéia aqui é de uma pessoa que tem alguma coisa para dar e não a dá. O dispenseiro é o que tem a chave da dispensa, pega o que há de melhor para distribuir para as pessoas indicadas. É justamente José na casa de Potifar. José entendia a sua posição, tinha tudo a sua disposição: terra, conta bancária, prestígio, dinheiro. Parece-me que hoje muitos dos ministros não têm esta preocupação, dispensar o que há de melhor e ficam a oferecer futilidades para sua igreja. A qualidade essencial do dispenseiro é a fidelidade. Gastar como o Dono quer tudo o que foi colocado à nossa disposição. A última palavra que Paulo usa para descrever o obreiro é PAI, demonstrando que ele não queria envergonhar ninguém. "Não vos escrevo estas cousas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados"(4:14) Paulo passa a descrever a função do Pai, seu ministério e responsabilidade. A principal característica do Pai é transmitir vida ao filho. É admoestar em amor. O pai sempre tenta transmitir a sua experiência ao filho. O caminho que o meu filho agora trilha eu já trilhei, você agora está no mesmo ponto que eu passei um tempo atrás. . . já tive também de fazer escolhas. . . O professor ensinava sabedoria geral e o Pai ensina a sabedoria particular. É por isso que ele é o exemplo em contraste com o professor, sua vida está em jogo. A idéia de Pai que admoesta aos filhos implica também em castigo. O pai ama e castiga. Se você transmitir vida, transmitirá também as realidades da vida. A nossa vida é uma vida de escolhas e as escolhas erradas trazem sofrimentos. De certa forma ele representa Deus novamente. É Deus quem nos gera, ama e disciplina. Notemos que Paulo usa uma palavra que descreve o Ministro numa posição bem baixa e outra que eleva o ministro. Assim ele começa mostrando-nos o Ministro como diácono (garçom), depois como Cooperador de Deus, em seguida como Sábio Construtor, Ministro (üpereta ou escravo), Dispenseiro e finalmente como Pai. Por que ele faz isto? Por que num instante eleva o obreiro e em seguida o rebaixa? Para mostrar responsabilidade por um lado e humildade por outro. Estamos certos de que este texto nos fala dos privilégios do ministro de Deus, mas ressaltando sempre a nossa responsabilidade e humildade. Russell P. Shedd é PhD em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo (Escócia). Fundou a Edições Vida Nova há mais de 40 anos e atualmente é consultor da Shedd Publicações. É missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil e trabalha em terras brasileiras há vários décadas. Lecionou na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e viaja pelo Brasil e exterior participando de conferências em congressos, igrejas, seminários e faculdades de Teologia. É autor de vários livros, entre os quais estão A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia, Disciplina na Igreja, A Escatologia do Novo Testamento, A Solidariedade da Raça, Justificação, A Oração e o Preparo de líderes cristãos, Fundamentos Bíblicos da Evangelização, Teologia do Desperdício, Criação e Graça: reflexão sobre as revelações de Deus, todos publicados pelas Edições Vida Nova ou pela Shedd Publicações. |
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Quando todos os recursos falham (última devocional de Davi Wilkerson '1931-2011'')

terça-feira, 26 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
VIGÍLIA : AVIVA ITARANA !!!
Dia 16.04 apartir de 22 hs no Audiório. do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itarana ES. Você esta convidado!
Hab.3.2- Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos; faze que ela seja conhecida no meio dos anos; na ira lembra-te da misericórdia.
No altar do templo o fogo nunca deveria se apagar. Dia e noite, sem cessar, o fogo deveria ser mantido aceso. Porém, para que isso acontecesse, era necessário que os sacerdotes diariamente fizessem duas coisas: tirar as cinzas e colocar lenha.A nossa vida se compara a este ALTAR. No ALTAR da nossa vida, o fogo de Deus, o fogo do amor ao próximo e da consagração a Deus, o fogo do Espírito Santo nunca devem apagar-se. Quando é que percebemos que o fogo está se apagando. Quando não há mais prazer na oração, nossa intimidade com o PAI se distancía e perdemos a vontade de orar( falar) a Deus, igualmente não temos mais tempo para ler a PALAVRA(O PAI falar conosco); não falamos mais de Cristo a outras pessoas, não temos prazer em ir à Igreja e até a alegria da nossa salvação fica esquecida. Consequentemente, o Espírito Santo se entristece e fica para trás o PRIMEIRO AMOR. No altar, apenas as cinzas se acumularam. Estas cinzas podem ser uma amargura que carregamos. Talvez uma injustiça que fizemos, anos atrás, a falta de perdão e de pedir também. Pode ser, também a imoralidade, os pensamentos impuros,o orgulho, mesmo o " chamado cristão", enfim qualquer pecado que carregamos. Precisamos tirar as cinzas, e tirá-las diariamente.
Leia II Crônicas 7.14,15 diz:14 e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.15 Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar.
Agindo dessa forma vamos tirar as cinzas para que Espírito Santo assopre sobre nós e avive o fogo de nosso Altar e assim permaneça sem nunca se apagar, no altar de nossa vida. Como verdadeiros sacerdotes do Altíssimo" 9 - Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 10 vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado (I Pedro 2.9). para que possamos estar diante de Deus, de nosso povo e nossa cidade, "para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;"
Meu abraço
Pr Orlando Souza
REFLEXMISPA BRASIL INTERCESSÃO
domingo, 3 de abril de 2011
GLÓRIA DE DEUS OU GLÓRIA DOS HOMENS?

"Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros." (Gálatas 5:26)
"Muitas pessoas buscam a glória e para isso consagram toda sua energia e tempo. A vaidade e o orgulho proliferam nesse fértil terreno. Que diferença de Jesus, homem perfeito na terra, que "sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens." (Filipenses 2:6-7)
Homens poderosos criaram impérios pela força; o Senhor Jesus formou uma família espiritual por amor. Em honra a tais personalidades famosas foram erguidos monumentos e mausoléus. A tumba de Jesus está vazia e nem se tem certeza do lugar exato onde ela fica. Sem grande êxito, outros procuram mudar a sociedade; mas o Senhor Jesus muda o coração.
Alguns deixam atrás de si obras para perpetuar seu nome; o Senhor Jesus edificou uma casa espiritual, Sua Igreja.
Quem obtém sucesso na vida geralmente enriquece por isso. Jesus, ao contrário, foi despojado até de Suas roupas.
Uma multidão de admiradores aplaude as estrelas do esporte, da música, da TV... O Senhor Jesus não escreveu nada e só tinha um punhado de discípulos. Jamais aceitou a mínima glória da parte dos incrédulos. Sua única meta era glorificar a Deus, seu Pai.
A glória humana é terrena e passageira - "Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor." (1 Pedro 1:24)
Hoje e pela eternidade, o Senhor Jesus está coroado de honra e glória, e pela fé podemos contemplar isso: "Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, e o constituíste sobre as obras de tuas mãos; Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos." (Hebreus 2:7-9)
FONTE: A Boa Semente