sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pastores presos nas ferragens de acidente louvam à Deus com hinos e levam os bombeiros às lágrimas


Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre.








Dois pastores evangélicos e um motociclista morreram num acidente envolvendo sete veículos, na manhã de ontem, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica.


Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.


Os veículos - cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey - bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica - Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão - de uma empresa de cerveja - não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.


Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outros pastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.


O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.


Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra.


A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.


O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente na manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.


O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.


As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:


Mais pertoQuero estar meu Deus de ti!

Ainda que seja a dorQue me una a ti,

Sempre hei de suplicar

Mais perto Quero estar meu Deus de ti!


Andando triste Aqui na solidão

Paz e descanso A mim teus braços dão

Nas trevas vou sonhar

Mais perto Quero estar meu Deus de ti!


Minh'alma cantará a ti Senhor!

E em Betel alçará padrão deAmor,

Eu sempre hei de rogar

Mais perto Quero estar meu Deus de ti!


E quando Cristo, Enfim, me vier chamar,

Nos céus, com serafins irei Morar

Então me alegrarei

Perto de ti, meu Rei, meu Rei,

Meu Deus de ti!


Aos poucos suas vozes foram silenciando-se para sempre.

As lagrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porem jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão .


Extraído de:

AHora/Notícias Cristãs

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pastor Batista da JMM de Alagoas regressou do Haiti



O pastor Roberto Amorim de Menezes, da Igreja Batista do Farol, retornou do Haiti, onde esteve integrando um grupo de cinco pastores enviados pela Junta de Missões Mundiais (JMM), comovido com “a dor que se pode ver” de um povo cujo país foi devastado por um terremoto que causou até agora mais de 200 mil mortes e deixou um lastro de miséria jamais visto no país mais pobre do continente americano.

Pastor Roberto em visita aos escombros.


Pastor Roberto chegou ao Haiti no início deste mês. O grupo de pastores do qual ele fez parte foi levar uma palavra de conforto e a ajuda recebida pela JMM até o final de janeiro para socorrer obreiros e famílias de igrejas evangélicas do País que tiveram seus templos e casas destruídos pelo poder devastador da natureza do vodu, como os haitianos chamam os furacões, tempestades tropicais e ditaduras cruéis.“Percorrer as ruas de Porto Príncipe (capital do país), observar o vaivém das pessoas e dos carros foi como folhear um álbum de fotografias da dor – a dor que se pode ver. As imagens algumas vezes pareciam falar, outras vezes gritar clamando por socorro. Milhares de flagelados abrigavam-se em um acampamento em condições precárias”, descreve o pastor Roberto, clamando à sua igreja e a todos os alagoanos por ajuda e orações por um novo Haiti.

Acampamento em condições precárias, milhares de flagelados.“As ruínas de uma casa em construção anunciavam o fim de um sonho, os escombros de uma antiga residência pareciam perguntar – “e agora?” Escolas, hotéis, lojas, hospitais tudo em ruínas. Famílias sem o direito de sepultar os seus filhos e um cheiro de morte se espalhando silenciosamente por toda a parte”. Estas foram algumas cenas do triste retrato que o pastor da IB do Farol presenciou em favelas e bairros haitianos.
No relato que fez à JMM, o pastor Mayrinkellison Wanderley, que coordenou a viagem, ao Haiti, revela que, talvez, nunca na história de um país se tenha registrado um cataclismo tão intenso e de proporções inimagináveis. E completa: “Não se fala em outra coisa que não seja: E agora?
Será que esse povo tão acostumado a tragédias vai se reerguer dessa desgraça? O que está sendo feito? O que podemos fazer? O que Deus quer que façamos?”Os membros de Igrejas Batistas e qualquer outra pessoa que desejar ajudar aos haitianos podem fazer suas doações através da Central do Adotante: (21) 2122-1901 de Missões Mundiais. Maiores informações no site http://www.jmm.org.br/.
Extraído de Notícias Cristãs

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

TRAGÉDIA NO HAITI

TRAGÉDIA NO HAITI

*Pr. Paulo Ferreira

A maior tragédia haitiana, porém, são as trevas espirituais em que se mantém o povo
Obra Missionária no Haiti.

O violento terremoto que sacudiu este pobre país caribenho despertou o mundo para uma ferida social aberta bem ali ao sul dos Estados Unidos, a nação mais rica e poderosa da terra. Poucas pessoas, mesmo as de boa cultura, sabem onde fica o Haiti. Mesmo no Brasil, país que há quatro anos lidera a Minustah (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti), pouco se sabe a respeito desse país, pois a imprensa, que não abre espaço para divulgação de notícias militares, ignorou solenemente, até agora, esta importante missão, desempenhada de maneira excepcional pelas nossas Forças Armadas.

O Haiti foi descoberto em 1492, por Colombo, que deu o nome de Hispaníola (Espanha Pequena) à ilha onde hoje se situam o Haiti e a República Dominicana. Trata-se de um país paupérrimo, com 6 milhões de habitantes, onde se diz que o esforço maior do governo é promover a transição entre a miséria e a pobreza.

A maior tragédia haitiana, porém, são as trevas espirituais em que se mantém o povo. A principal religião é o Vodu, mistura de catolicismo com crendices afro-caribenhas. Dizem que 80 por cento dos haitianos são católicos, mas 100 por cento são voduístas. Existem no país algumas missões evangélicas, pouco expressivas, pois durante o governo do ditador François Duvalier, mais conhecido como Papa Doc, se associaram ao ditador, em sua luta e perseguição à Igreja Católica. Papa Doc morreu no poder, deixando o governo como herança ao seu filho Jean-Claude, que foi deposto. Seria extremamente desejável que as Igrejas evangélicas das Américas voltassem sua atenção para o Haiti. Ali há muito espaço para missões. A população é em extremo carente. A tragédia teve o efeito colateral de abrir os olhos do mundo para a miséria explícita lá reinante.

A tarefa mais urgente, além das orações, é restabelecer ali um pólo missionário, verdadeiramente voltado para a assistência espiritual a esse pobre e sofrido povo.
Fonte: http://www.meg.org.br

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A simplicidade do culto a Deus - Asaph Borba

Estamos já no fim de semana, hoje e amanhã teremos os cultos com mais participações. Trago para vocês uma palavra de um dos servos de Deus mais habilitados falando sobre a adoração a Deus num culto. ASAFH BORBA.


"-Hoje quero falar sobre a simplicidade no culto a Deus. Se olharmos a vida de Jesus e dos discípulos, vamos descobrir o princípio da simplicidade na vida da igreja primitiva.



-Da mesma maneira que a sociedade moderna tem instalado a ansiedade na vida da igreja, também tem tirado a simplicidade do culto a Deus. Onde quer que um vá sente a sensação de que precisa uma estrutura para dar culto a Deus. Certa vez um irmão veio e me disse: "Asaph, a adoração em nossa igreja não é boa porque não temos um piano, nem pianista, de modo que a adoração não é adequada". Este foi o termo que ele utilizou. Outros dizem: "não flui porque não temos equipamento de som", ou "precisamos este ou aquele aparelho para que a adoração flua".



-Eu vejo que isto acontece porque a igreja não conhece o que é o verdadeiro culto a Deus. Neste século temos perdido como igreja a capacidade de compreender que o culto a Deus é simples. Que foi exercido por Jesus e os apóstolos de uma forma profunda e simples, sem piano, sem violão, sem microfone.



-Eu vejo que isto acontece porque a igreja não conhece o que é o verdadeiro culto a Deus. Neste século temos perdido como igreja a capacidade de compreender que o culto a Deus é simples. Que foi exercido por Jesus e os apóstolos de uma forma profunda e simples, sem piano, sem violão, sem microfone. -Na história da igreja vamos encontrar este princípio como base de benção, e do fluir do Espírito no culto a Deus. Eu fui um dos que, no princípio do ministério, não podia entender o fluir no Espírito sem música, sem violão, sem estruturas; mas o Senhor tem me ensinado que o lugar da habitação de Deus e o verdadeiro culto a Deus é nosso coração, e que tudo o que fazemos na igreja e no culto a Deus tem que ter base em nossa vida.


-Se estivermos esperando o fluir do Espírito por coisas externas nunca vamos chegar ao que quer o Senhor. Nunca vamos chegar as profundezas do conhecimento de Deus, a profundidade da presença verdadeira, genuína de Deus na vida da igreja, porque sempre estaremos dependendo de algo externo.



-Eu me lembro de uma vez que estava em Brasília, pois me haviam convidado para dirigir o louvor em um grande estádio. Haviam usado muito dinheiro na estrutura do encontro, com som de primeira, palestrante de primeira, etc. Havia vindo ônibus de todas as partes e o prédio estava repleto. Tudo estava pronto para começar, e às 6 da tarde o céu se fechou. Brasília é um lugar seco, mas a gente não sabe que ali acontecem os maiores temporais do Brasil. E começo ali mesmo um destes temporais. Às 7h não havia gente, às 7h30min chovia e a água entrava por todos os lados do estádio, porque não havia lugar onde refugiar-se.



-Minha filha Aurora era pequena e eu tive que tirar um plástico do piano para colocar sobre o seu corpo. Chovia, a luz acabou, o palestrante chegou, estava tudo pronto, mas os instrumentos estavam todos molhados, e não havia nada que se pudesse fazer.



-Às 8h30min me pus em frente do povo em total escuridão, pedi silêncio e lhes disse: "irmãos Deus quer ensinar-nos algo hoje", e começamos a louvar ao Senhor somente com as vozes. O tempo foi passando e passando, não havia líder de louvor, não havia nenhum tipo de direção, mas a presença do Espírito Santo foi tão forte, que eu registrei na minha vida aquela reunião como uma das referências da presença de Deus no meio da igreja.



-Meu violão estava quieto e molhado, os pianos em silêncio e molhados, tudo parado, sem luz, sem nada, o Senhor me disse: "Asaph, assim quero este meu culto, algo genuíno, verdadeiro, brotando e fluindo da vida de cada irmão, com toda força de seu coração, não motivado por coisas externas, sim fluindo do interior.”



-Quando a igreja do Senhor se reúne temos que ter o foco correto do culto a Deus. Primeiramente temos que levar em conta que o culto a Deus é individual, e logo se transforma em algo corporativo, mas primeiramente é individual. Não gosto da expressão "este culto não foi bom", ou "este culto não fluiu", ou "que culto mal", não gosto disso porque demonstra que meu culto a Deus é assim.



-Aos que fazem este tipo de comentário tenho ensinado que o culto a Deus é algo que brota do seu coração, e que o fato de que o culto dele tenha sido ruim, porque seu coração deu um culto ruim. Quando estas coisas acontecem é muito fácil para nós, adotar uma postura tradicional e depender da maneira em que sempre se fizeram as coisas para faze-Ias hoje.



-Mesmo na renovação precisamos constantemente renovação na expressão do culto a Deus. Quando nos reunimos, que fazemos para dar culto a Deus? É fácil nos acostumarmos as tradições do culto.


-Por exemplo: sempre se começa o culto cantando, é assim, porque na última reunião foi assim, e um mês atrás também foi assim, e há dois anos atrás também. Quem é responsável? Asaph, Hugo Baravalle. Sempre os primeiros quarenta e cinco minutos da reunião são de nossa total responsabilidade, por que? Porque fazemos isto há mais de vinte anos, mas o culto a Deus tem que ser mais que isto.



-Creio irmãos, que a grande revolução da igreja hoje tem a ver com o culto a Deus. Deus quer restaurar o culto da igreja com um entendimento claro de que o culto a Deus é responsabilidade de cada um de nós. Por isso não há nenhuma fórmula apostólica de como deve ser a reunião da igreja. Graças a Deus! Imaginem se houvesse uma ordem de culto na Bíblia, mas pela graça de Deus não foi deixado uma ordem de culto por escrito. Os católicos fizeram, 1.400 anos atrás, o cânone que foi trocado um pouquinho, mas basicamente é o mesmo. Mas Deus quer que nós, a igreja em restauração, não cometamos o mesmo erro de nos determos em uma ordem rígida de culto. Deus quer trocar nosso culto, nossas reuniões, começando pelo culto individual da cada um de nós.



-Porque quando a igreja está cheia não há nenhuma dificuldade, não necessitamos ter temor de que algo não funcione, porque cada um tem salmos, hinos e cânticos espirituais. Isto mostra uma dinâmica simplicidade na vida da igreja que nós temos que aprender. É uma dinâmica que não depende de uma pessoa que tem a carga ou a responsabilidade, senão que está em total dependência do Espírito Santo.



-Quando nos reunimos, cada um de nós tem a responsabilidade do culto a Deus, não pensemos "fulano vai presidir e não tenho nada para dar, eu vou receber". Muita gente está acostumada a vir à reunião por anos, por décadas, sentar-se em uma cadeira sem compartilhar nunca nada com ninguém, sem abençoar ninguém, sem trazer uma palavra do Senhor para alguém, sem cantar jamais um cântico espiritual, sem dar uma palavra profética. A maioria das pessoas na igreja esta nestas condições, e estamos promovendo uma nova casta de ministros. Na restauração da igreja existem novos títulos, como "diretor de louvor".



-Eu não sou um diretor de louvor porque o ministério de louvor é de todo o corpo do Senhor. Existe gente que Deus chama para esta tarefa, não vamos tirar os irmãos que estão fazendo este serviço, mas não é um título, é uma função no corpo, o que Deus quer ensinar-nos é que toda a igreja participe do culto a Deus. Primeiramente temos que entender quem se reúne quando nos reunimos.



-O Senhor Jesus disse em Mateus 18: 20 "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" Quando o corpo de Deus está reunido, ali está o Senhor”. -Os que ministram tem que ter este entendimento, não necessitamos de grandes multidões para aprender a valorizar uma reunião. Temos que aprender que o valor da igreja do Senhor é o mesmo independente do número de pessoas que estão reunidas. Soube de alguns que somente vão ministrar quando existe um número de pessoas superior à 200/300. Temos que tirar isto do meio da igreja e aprender a valorizar.



-Se você tem em sua congregação vinte pessoas, saiba que esta é a igreja do Senhor. Se você foi chamado pelo Senhor para ministrar em seu grupo caseiro, seja você mesmo, não importa se tem outra responsabilidade com toda a igreja, mas aprenda a valorizar o corpo de Cristo.



-Para que se reúne a igreja? -Primeiramente para adorar ao Senhor, sempre temos que ter em nossa mente que uma das principais diretrizes para estarmos reunidos, é a adoração. E há muitas formas de adoração. Temos que desenvolvermos como igreja na adoração, em cânticos, palavras, salmos e hinos espirituais. Estas são as bases da vida de adoração da igreja às que sempre temos que voltar, porque a sofisticação nos afasta da simplicidade da vida de adoração.


-Para que nos reunimos? Para adorar ao Senhor. Adorar significa prostrar-se na presença do Senhor, estar diante dEle com nossas vidas rendidas, entregues completamente. Reunimo-nos para adorar, nos reunimos para expressar a múltipla sabedoria de Deus através do corpo, para fluir nos dons do Espírito.



-Eu creio que a igreja do Senhor tem que ser rica nos dons, na música, na profecia, no cantar ao Senhor, bendizer seu nome, estar sempre prontos para abrir nossas vozes na presença do Senhor para manifestar sua glória, seu poder.



-Devemos tirar de nossas vidas toda comodidade e dizer ao Senhor: "Eis-me aqui, estou disponível para ser usado por ti, em toda plenitude de teu Espírito”. Cada um compartilhando o que tem. É muito fácil vir a dar culto ao Senhor para ouvir a alguém, mas é mais difícil ouvir nós mesmos a Deus. Por isso na reunião há muita gente sentada, parada, que não participa de nada, não fala, não canta, não compartilha: porque não ouve a Deus. Muitas vezes a culpa é nossa, dos pastores, da liderança, porque não damos oportunidade nem tão pouco uma direção ensinando a igreja a ouvir a Deus.



-Para compartilhar temos que ouvir ao Senhor, Se você quer ter uma benção para o Senhor em suas mãos, tem que aprender a ouvir o Senhor, para isto tem que ter tempo na presença de Deus. Tens que ficar sozinho com o Senhor, tens que valorizar teus momentos de comunhão para que -Ele possa falar ao teu coração, a teus ouvidos, a teu espírito. Ouve a voz de Deus em teu coração, não somente o que os outros tem a dizer, e sim o que o Senhor quer comunicar ao teu coração, assim poderás compartilhar.



-Nos reunimos para proclamar a palavra de Deus, e nos reunimos para ter comunhão uns com os outros, mas sempre como corpo de Cristo.



-Como deve reunir-se a igreja? -Primeiramente com reverencia ao Senhor, eu não quero dizer que seja um desses lugares em que está escrito: "silêncio, esta é a casa de Deus", mas o culto a Deus tem que ser reverente. Reverencia não é medo, não é silêncio, reverencia é uma atitude de temor com base no amor ao Senhor. Reverencia ao Senhor é saber que Ele é Deus e está em nossos corações, pelo que nosso culto não deve parar nunca.



-De modo que quando nos reunimos deve haver reverencia, mas como é uma reunião do corpo de Cristo também deve haver alegria, como fruto da gratidão em nosso coração. É o único lugar neste mundo onde esta a verdadeira alegria.



-Eu me lembro quando o Senhor me chamou para ministrar em tempo integral, eu era engenheiro de som em uma grande companhia de televisão em Porto Alegre. Era o supervisor geral do som, técnico de sistemas e fazia som para o show da Xuxa, que vinha à Porto Alegre. Neste encontro havia mais de 100.000 crianças, eu estava no centro do estádio, escutando todos aqueles gritos histéricos em torno da Xuxa, eu estava bem perto dela, com o controle remoto de todo o som. Então escutei como se todo o som tivesse parado, que o Espírito me dizia: "Asaph, escuta esta alegria, é toda falsa. Escuta a alegria que esta moça transmite, é falsa, eu quero que tu leves a verdadeira alegria".



-Em dois dias eu havia apresentado minha carta de demissão na emissora de televisão, porque eu tinha que levar a verdadeira alegria. E, irmãos, quando a igreja se reúne, têm que ser forte na alegria. A reunião do grupo caseiro tem que ser forte de alegria, todos os eventos da igreja têm que estar plenos de alegria.



-Quando nos reunimos com um coração cheio de cânticos, de alegria, de exaltação, de ação de graças, o culto a Deus sai da monotonia, sai totalmente do tradicionalismo, porque quando nos reunimos esta na expressão da gente que ama e agrada a Deus.



-Efésios 5: 19 "falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais" Quando estamos juntos, há salmos? há cânticos? ou somente música. Temos que aprender a valorizar aos que não são músicos, aos que cantam com gemidos indecifráveis.



-Certa vez em Porto Alegre, gravamos um disco. E o desafio do Senhor em meu coração foi o de gravar um disco ao vivo com tudo o que acontece na reunião. Ensaiamos e ensaiamos. -Eu planejei muitas coisas, mas o Espírito trocou tudo. Começou mudando a data, depois no meio alguns irmãos começaram a entoar cânticos espirituais. Geralmente os cânticos espirituais não são cantados pelos mais afinados, o Senhor me disse para deixar assim em meu disco, e eu tive fé para deixar. Espero que você ouvindo o disco seja abençoado, porque eu fui profundamente edificado, ouvindo o que o Espírito gerou. Foi a primeira vez que fizemos algo ao vivo, se chama "igreja viva".



-Deus não escuta como nós ouvimos a voz de alguém afinado ou desafinado, Deus ouve o coração. Deus escuta teu coração, não tenhas nenhum medo de compartilhar o que o Senhor há posto, porque Ele já ouviu. Eu tenho certeza de que quando você liberar o que Deus já está escutando dentro de ti é uma benção para alguém. Aprende a levantar tua voz em adoração ao Senhor, deixa o Espírito Santo tirar as amarras do coração, e da tua boca para aprenderes a cantar. -Certa vez eu fui a uma igreja (nunca vi algo igual) quando começaram os cânticos espirituais, se formou uma fila de gente para cantar em frente ao microfone e o pastor teve que encerrar porque havia muita gente com cântico para entoar.



-Às vezes e em Porto Alegre acontece, temos que empurrar alguns para que cantem, temos que chamá-los, discipliná-los para que aprendam a fluir. -Ministra ao Senhor. Abre tua boca e que saia toda a timidez. Há gente que sempre esta pronta para bendizer ao Senhor, para cantar, para engrandecer seu nome com toda liberdade. Na reunião da igreja tem que haver liberdade, que nos foi dada pelo Espírito, liberdade não quer dizer desordem, liberdade balanceada pela ordem, pela submissão, pelo amor, pela honra uns aos outros. Sempre a liberdade é limitada pelo amor, e principalmente no culto a Deus quando estamos juntos, nunca a liberdade vai ser exagerada porque vai estar limitada pelo amor.



-Temos que ter liberdade para ministrar, para sair, ir, compartilhar, abençoar, abraçar, beijar no nome do Senhor aos irmãos, para que o culto a Deus esteja cheio da simplicidade do Espírito em nossas vidas.



-Deus abençoe"

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"... MEU FILHO NÃO ESTARIA MORTO"

Um casal de missionários recém chegado para trabalhar na Índia estava à beira do rio Ganges - rio que corta quase todo país indiano. O casal orava e observava atentamente as pessoas que ali faziam suas preces, que se banhavam nas águas sujas do rio, depositavam os cadáveres de seus entes queridos seguindo as leis do Hinduísmo e a multidão de turistas que ali estava para fotografar e receber uma bênção especial do rio mais sagrado, misterioso e adorado da Ásia.
De repente, uma cena estranha e bizarra lhes roubou a atenção. Uma mulher que descia em direção ao rio, com passos firmes e rápidos, segurava em seus braços uma criança imóvel e indefesa. Aquela mulher ao aproximar-se da margem do rio, desenrolou a criança que estava se mexendo lentamente e a lançou com toda força nas correntezas do Ganges. Tudo foi muito rápido, estranho e inesperado.

As águas barrentas do rio engoliram ferozmente a pobre criança indefesa, que não teve nem tempo de dar o último suspiro. Como será a reação de alguém que está se afogando em águas fundas e escuras de um rio? E como se sente uma criança de colo que se afoga sem ter o direito de chorar?
Após essa ação trágica e triste, a jovem mulher prostrou-se diante das águas e começou a fazer alguns rituais e súplicas. Coisas estranhas aos olhos de um cristão, que não está acostumado a ver tais práticas.

O casal de missionários, perplexo, resolveu se aproximar da jovem mulher para abordá-la, fazer-lhe algumas perguntas e, quem sabe, ajudá-la a mudar de vida:
- Quem era aquela criança? - Perguntou o casal.
- Era meu filho - Respondeu firmemente a jovem mulher.
- Você o amava?
- Claro que sim, eu o amava muito. Era meu único filho.
- Então, por que você o jogou no rio para que ele morresse?
- Porque o deus que eu sirvo me pediu como sacrifício vivo. Apenas o obedeci!

Naquele instante, diante de tal resposta, o casal movido de muita compaixão e amor por aquela mulher que estava cega pela religião hindu, começou a falar-lhe sobre o amor de Deus por nós e o sacrifício que já foi feito por Jesus na cruz, para que não precisássemos mais fazer esse tipo oferenda viva. Eles gastaram algumas horas conversando e orando por aquela jovem senhora. Ela entendeu o plano de salvação e com o coração quebrantado e arrependido, entregou a sua vida para Jesus. Decidiu abandonar aquela religião maldita.
Depois que entendeu o erro que havia cometido ao lançar o único filho ao rio, a mulher com os olhos cheios de lágrimas e soluços, fitou o casal de missionários e exclamou em alta voz:
- Se vocês tivessem vindo a algumas horas antes, para me falar sobre Jesus e o amor de Deus, o meu filho não estaria morto. Eu ainda o teria comigo em meus braços!!!
O que você faria se fosse um dos missionários que presenciou aquela cena inusitada? Qual seria a sua resposta à aquela jovem e triste mãe? De quem é a culpa, quando tanta gente morre sem conhecer a Cristo?

Cenas como essa estão se repetindo diariamente no mundo. Pessoas que vivem debaixo do jugo do diabo e clamam pelo evangelho. Pessoas que precisam apenas de alguém que vá até elas para lhes falar do amor de Deus. Pessoas que não sabem para onde ir, que necessitam de ajuda espiritual e ser alcançadas pela graça de Deus através da sua igreja.
Quando pensamos em missões, pesa sobre nós uma grande responsabilidade e privilégio de sermos co-participantes com Cristo na ação redentora da humanidade. Privilégio tal, que nem os anjos poderiam desfrutar, pois foi conferido apenas aos embaixadores de Cristo na terra. Você e eu!

Hoje, fala-se muito sobre missões no Brasil. Usamos até jargões que dizem: "missões está no coração de Deus", ou, "Deus tinha um único Filho e fez dEle um missionário", quem sabe esse outro que diz: "pede-me e te darei as nações por herança", ou ainda, o versículo mais usado nas conferências missionárias, que nos exorta dizendo:
"Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra". Atos 1: 8
Pr. Elcy França
Igreja Batista- Pau dos Ferros -Rio Grande do Norte

http://soudamissionaria.blogspot.com/

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

BUSCAI-ME E VIVEREIS...

Buscai-me e vivereis

A letra da canção de Marcos Vidal abaixo fala de uma maneira bem clara como nós somos egoístas quanto às nossas necessidades pessoais, bem como quando achamos que Deus tem que entrar em ação imediatamente em algum momento de calamidade. Alguns chegam a dizer: " eu determino". A Bíblia nos ensina que Deus é soberano em todas as coisas e situações e sabe exatamente o que é preciso e até o por quê de tantos problemas na terra. Vemos muitas vezes o Senhor usando seus servos profetas. A própria canção cita Elias. Ao cabo da canção fica a indagação. Será que Deus não quer usar-nos a nós mesmo para sanar os problemas da humanidade? Certamente que Deus olha para a terra a procura de homens dispostos a lhe servir com abnegação e amor. Homens que vejam, as calamidades e a miséria que a humanidade mais pobre passa, com a mesma visão do Altíssimo. O Deus que já provou o Seu amor nos dando o seu próprio filho Jesus para nos redimir agora procura pelo Elias , pelo Davi, pelo José... do nosso século.

Buscadme y vivireís - Marcos Vidal http://www.youtube.com/watch?v=v36jGvWtyjc
traduzido


Cada vez mais violência,
mais maldade na terra
parece que o amor morreu
e a loucura reina
sobre a humanidade.

Jovens acabados,
meninos abandonados
para o preço do prazer,
e decidir apenas os juros

Onde está a justiça e a vergonha?
Onde esta o castigo e qual a razão?
Por que Se calas, Senhor, e nos esquece?
Como pode permitir tanta dor?

Diga-me onde esta aquele Deus,
o Deus de Elias?
que de vez enquanto se deixava ouvir?
quanto tempo falta para Seu Espírito
vir?

como meninos, cachorros abandonados.
como gostamos de jogar
e gostamos de perguntar
aquilo que faz tempo
já sabemos?


Deus segue falando,
segue respondendo
e aquele que quer ouvir
pode perceber
Sua voz de amor.

Como posso derramar meu Espírito
se meus filhos não se
voltam para mim,
agora cinte-te como um varão valente,


Eu falarei e você me responderá

Onde estão aqueles homens como Elias?
que deixaram tudo para Me seguir,
que romperam compromissos com o mundo
só para Me agradar?

Onde estão aqueles três que na Babilônia
preferiram ser queimados a ceder?
Onde está aquele Daniel que me adorava?
Onde está a santidade daquele José?

Onde está o menino que matou um gigante?
Onde estão os sucessores de Josué?
Onde estão as mulheres dedicadas,
como Ester?

Jovens acabados,
meninos abandonados
pelo preço do prazer,
e pagam inocentes
os horrores de outros
ontem...

Se meu povo jejuasse e me buscasse
renovando assim sua entrega e sua fé,
se me amasse como amam seus caminhos,
E esquecesse a amargura do passado
Eu abriria as janelas dos céus
E terra, e hoje veria meu poder

Entretanto, Eu repito como antes

buscai-me e viverás