domingo, 31 de janeiro de 2010

QUEM VAI SEGURAR A CORDA?


Quem vai segurar a corda?






Somente a pessoa que se dispõe para atender um chamado ou ser enviado para uma missão, seja dentro de seu próprio país ou no estrangeiro, sabe como é a sensação do acontece ali no íntimo. Talvez nem dê para explicar, mas na verdade é algo muito bom...






Passa pela mente aquele culto, quando após a mensagem foi feito o apelo para uma reconsagração e disposição para atender as necessidades da mensagem de salvação aos perdidos sem Cristo. Aquele mover sobrenatural que te tirou do banco e te fez andar até a frente se colocando de joelhos diante do altar. Os olhos marejados, os lábios balbuciando uma oração onde se confessa a incapacidade, mas se sabe que é Deus que chama, então Ele vai mudar alguma coisa no nosso ser, aliás isso é com Deus. Apenas soa nos ouvidos e na mente aparece como num letreiro a palavra: "A quem enviarei, e quem irá por nós?" e você está ali na frente por que no seu coração você responde: "Eis-me aqui, envia-me a mim". (Isaías53.8).






Esta é uma experiência só sua, mas tenha certeza, a igreja esta ali presente e testemunha a tua decisão, se alegra e glorifica a Deus. O pregador daquele momento sente-se feliz por ser usado por Deus para despertar alguém.






Hoje, quantos de nós crentes em Cristo estamos interessados em saber quantos estão precisando de nossa disposição pessoal de levarmos a eles a PALAVRA DE DEUS?






Diante deste quadro de quem vai ao campo em missões surge uma outra realidade, são os que ficam. Quantos vão ficar na retaguarda? Quantos vão se dispor com ofertas? Quantos vão assumir o compromisso de oração por aquele missionário?






Alguém escreveu: " Missões se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que ficam e com as mãos dos que contribuem." Uma igreja que tem em seu seio alguém que sai desse meio para ir a um lugar desconhecido, para viver entre um povo as vezes hostil, com costumes estranhos e escravizados por um sistema religioso idólatra, precisa ser mais do que uma igreja que envia, precisa ser uma igreja que vai junto com seu missionário.




Certo missionário, já experiente de muitos campos e suas dificuldades, foi designado para ir a uma determinada região onde ainda não havia nenhum testemunho do EVANGELHO. No momento em que tinha que falar sobre ir ou não ele disse: - Eu vou descer naquele "poço", mas ficarei feliz em saber que os irmãos estão segurando a corda.




Mt. 9-37 Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. (Jesus) Aqui somos alertados para a necessidade do campo de trabalho cristão, mas ao mesmo tempo vemos que são poucos os trabalhadores, os que se dispõe a largar o seu meio para ir. A igreja tem que viver tão intensamente a visão missionária, se estruturar não somente para enviar, mas também para estar, mesmo de longe presente com seus missionários.




Quando o missionário se prepara para fazer a sua viagem ele se inteira de várias circunstâncias pelas quais poderá passar e certamente irá em fé para qualquer lugar. No seu coração seu coração estará a convicção de que o Senhor da Obra estará com ele, mas nada mais trará tristeza para si do que não receber cartas dos irmãos, sentir que as orações dos amados que ficaram estão lhe dando cobertura e que aquela ajuda financeira proposta chegará como combinado. Há uma frase de David Botelho que diz: -"É raro ver o sustento de pastores locais ser cortado ou diminuído, mas isto é comum na vida de missionários. É isto justo?"




Segurar a corda significa fazer missão com as nossas intercessões pelo missionário nas suas empreitadas. Significa contribuir pensando nas suas dificuldades financeiras e mesmo o seu planejamento para executar os objetivos de se estruturar para dar assistência ao povo com o qual está envolvido.




Aceite o apelo para ir ao campo levar o evangelho aos perdidos ou ajude a segurar a corda para aqueles que vão descer no poço.




Deus te abençoe.





sábado, 30 de janeiro de 2010

NECESSIDADE DE INTERCESSÃO

ALGUNS DOS 156 POVOS NÃO ALCANÇADOS PARA INTERCESSÃO

· SUNDA: Java oeste, população 34 milhões, cristãos 0,061%
· MADURA: ilha de Madura e Java Leste, pop. 12 milhões, cristãos 0,004%
· ACEH: Sumatra norte, pop. 3.490.000, cristãos 0,0036%
· MINANGKABAU: Sumatra oeste, pop. 8.100.000, cristãos 0,03%
· MELAYU RIAU: Sumatra central, pop. 2 milhões, cristãos, 0,002%
· PALEMBANG: Sumatra central, pop. 500.000, cristãos 0,005%
· KOMERING: Sumatra central, pop. 800.000, cristãos 0,01%
· ASAHAN: Sumat era, pop. 500.000, cristãos 0%.
· ABUNG: Sumatra sul, pop. 500.000, cristãos 0,004%
· PASEMAH: Sumatra sul, pop. 450.000, cristãos 0,06%
· JAMBI: Sumatra, pop. 800.000, cristãos 0,003%
· REJANG: Sumatra, pop. 500.000, cristãos 0,01%
· LAMPUNG: Sumatra, pop. 1.900.000, cristãos 0,002%
· OGAN: Sumat era, pop. 300.000, cristãos 0%
· SASAK: Nusa Tenggara oeste, pop. 2.345.000, cristãos 0,0025%
· BIMA: Nusa Tenggara oeste, pop. 500.000, cristãos 0,003%
· UMBAWA: Nusa Tenggara, pop. 300.000, cristãos 0%.
· BANJAR: Kalimantan sul, pop. 2.500.000, cristãos 0,002%
· SAMBAS: Kalimantan oeste, pop. 250.000, cristãos 0%.
· SINTANG: Kalimantan oeste, pop. 200.000, cristãos 0%.
· AMPANANG: Kalimantan leste, pop. 30.000, cristãos 0%.
· TIDUNG: Kalimantan leste, pop. 45.000, cristãos 0%.
· BAJAU: Sulawesi, pop. 500.000, cristãos 0%
· GORONTALO: Sulawesi norte, pop. 900.000, cristãos 0,05%
· BUGIS: Sulawesi sul, pop. 3.500.000, cristãos 0,06%
· MAKASSAR: Sulawesi sul, pop. 1.800.000, cristãos 0,03%
· LEDO: Sulawesi central, pop. 130.000, cristãos 0%.
· TUKANGBESI: Sulawesi sul, pop. 250.000, cristãos 0%.
· BALI: Bali, pop. 3.697.000, cristãos 0,13%.
· GESER-GORAM: Moluccas, pop. 38.000, cristãos 0%

http://www.pesquisas.org.br/index.php?option=com_content&view=section&layout=blog&id=2&Itemid=388&limitstart=10

Marcas de uma Igreja Saudável - 2 -Palavra




Dizem que o sangue de John Bunyan era biblino: se cortassem seu braço iriam escorrer versos bíblicos ao invés de sangue. Sua vida encharcada pela Palavra inspirou a escrita do Peregrino, o livro mais vendido depois da Bíblia, enquanto esteve prisioneiro por 12 anos. Precisamos de crentes desta estirpe: gente que conheça toda a Bíblia, que medite nos seus princípios, memorize vários dos seus capítulos chaves e aplique a Palavra do Senhor aos seus diversos pensamentos, sentimentos, relacionamentos de maneira que ela vivifique, forme e transforme. João Calvino, nas suas Institutas da Religião Cristã, ensina que a primeira marca da verdadeira igreja é a fidelidade à Palavra de Deus. Ele ensinava que “onde quer que encontremos a Palavra de Deus fielmente pregada e ouvida... ali, não se pode duvidar, está uma igreja de Deus” (Brown, 68-69). A Palavra é indispensável para o amadurecimento cristão. Ela nos dá o conhecimento de Deus e é a fonte da nossa direção que vem de Deus (Pv 3:5-6).

A Palavra define a conduta cristã. Com freqüência os cristãos tomam decisões nas suas famílias, casamentos ou profissões que vão contra o que está escrito na Bíblia. Por vezes, eles sabem o que a Bíblia diz. Por que não seguiram suas instruções? Eles dizem, eu senti que deveria fazer isso ou achei a ordem Bíblica muito rígida. E assim continuam buscando a vontade de Deus no coração, mas desprezando a vontade de Deus revelada nas Escrituras. Ou a Bíblia nos sentencia ou ela nos confirma. Porque a Palavra de Deus, como fielmente registrada nas Santas Escrituras, é normativa. Os Reformadores firmaram o seu credo: Sola Scriptura. Martinho Lutero desafiou Roma e os nobres germânicos por causa da Palavra.

O texto de 2 Tm 3:16,17 explica algo muito importante. A Palavra de Deus é “inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”. Encontra-se nele que a Palavra de Deus foi dada com dois propósitos promordiais, a perfeição e a habilitação. As palavras perfeito e habilitado tem a ver com “saber” ou “ser e fazer”. Ambas apontam não para o conteúdo, mas sim para a aplicação da Palavra à nossa vida. Ou seja: 1) Caráter: Quem ele é. Para que o cristão seja perfeito (artios) apto, completo, suficiente. 2) Comportamento: o que ele faz. Para que ele se torne habilitado (exertismenos) completamente trajado, provido, equipado para toda boa obra.

Pode-se aplica a Palavra de quatro maneiras diferentes a fim de produzir mudança: Com relação a crença:
1) Ensino (didaskalian) ensinar, instruir. Ocorre quando explicamos a Palavra (Rm 15:4);
2) Correção (epanorthosin) “tornar novamente reto”, levantar aqueles que caíram, corrigir quem está no erro. Com relação ao comportamento:
3) Educação na justiça (paideian) criação da criança, guiar no caminho. Castigo e disciplina estão incluídos (Ef 6:4, Hb 12:5,8);
4) Repreensão (elegmos) convicção, punição, censura a um pecador.
Orlando Costas nos lembra que esta passagem põe as Escrituras no centro da expansão missionária. Ela não só se destaca na comunicação da mensagem da salvação, como também no processo de maturação interna (“perfeito”), de reflexão (ensinar, redargüir, corrigir, instruir) e de encarnação profética (“na justiça para toda boa obra”) (Costas, crescimento). Conforme D. L. Moody escreve: “A Bíblia não foi dada para nos dar informação, mas para operar transformação”.

A importância da Escritura para o tema “conhecer a Cristo” nunca pode ser superestimada. Não é que simplesmente não tenhamos um conhecimento confiável de Cristo fora da Bíblia; a interpretação claramente cristã de Jesus Cristo – que é, no final das contas, o evangelho – é também mediada primariamente na Escritura e através dela (McGrath, ano, pág).

Como João Calvino coloca, “não temos que lidar com um Cristo despido, mas com um ‘Cristo que é vestido com o evangelho’. Temos que lidar tanto com a pessoa de Cristo quanto com a interpretação de Cristo que encontramos no Novo Testamento” (Calvino, ?). Vários reformadores representavam uma geração de líderes que valorizaram a Palavra de Deus acima de todos os outros livros. Para Calvino, tudo era exposição bíblica. Para se ter uma idéia, ele foi expulso pelo Concílio da cidade de Genebra no domingo de Páscoa, em 1538, após pregar um sermão no livro de Deuteronômio. Ele retornou três anos depois, em Setembro de 1541, e pregou seu primeiro sermão no versículo seguinte! Eu tenho a coleção dos sermões de João Calvino. Ele pregou 200 sermões no livro de Deuteronômio, 186 sermões em Coríntios, 43 sermões em Gálatas, 123 sermões em Isaías, 159 sermões em Jó, e assim por diante.

Por mais que destaquemos a importância fundamental do estudo e meditação da Palavra para nossa vida cristã, ainda assim seria insuficiente. Como o registro fidedigno da revelação, a Bíblia tem um papel inquestionável no crescimento do povo de Deus. A vida cristã se nutre com a leitura e ensino das Escrituras. Um dos meus professores no Westminister Theological Seminary havia memorizado uma grande parte do Novo Testamento e vários capítulos do Velho Testamento (ele preferia não dizer o quanto para não provocar surpresas nos outros e o levassem a se envaidecer). Como ele fazia isso? Repetindo os versículos, durante as 2 horas no carro, saindo de casa para a igreja e de volta para casa, no trânsito congestionado da Filadélfia, Pensilvânia. George Miller, por exemplo, leu mais de 200 vezes a Bíblia, sendo que 100 dela depois dos seus 70 anos de idade, 4 vezes por ano, enquanto orava. Nós temos centenas de exemplos de santos e sábios na história da igreja que valorizaram o conhecimento, memorização, meditação, proclamação e aplicação da Palavra de Deus acima de tudo o mais na vida e realmente encontraram alegria, paz e prazer para viver.

Marcas de uma Igreja Saudável - 1 Adoração


Marcas de uma Igreja Saudável - 1 Adoração


A igreja é uma comunidade escolhida e chamada para adorar a Deus. Em Apocalipse 4:9-12, os vinte e quatro anciãos “se prostram diante daquele que está assentado no trono e adoram aquele que vive para todo o sempre. Eles lançam as suas coroas diante do trono, e dizem: ‘Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a gloria, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas’”. A palavra grega empregada em Apocalipse 4 é proskuneo e denota o ato de inclinar-se ou prostrar-se em inferioridade, submissão e profunda reverência.
A Igreja, enquanto estiver aqui na terra, é chamada por Deus a adorá-Lo, a unir-se aos anjos e aos santos na festa gloriosa (Hb 12:22-29).

Isso segue sua rica e vasta herança judaica. Lembremos que Moisés havia pedido ao faraó que liberasse o povo para que eles pudessem adorar ao seu Deus (Ex 5:1). É importante que esta ligação entre o Israel histórico e o novo Israel (igreja) de Deus seja estabelecida. Robert L. Saucy escreve:Adoração é central na existência da igreja.
As palavras do apóstolo Paulo de que Deus escolheu e predestinou como filhos, por meio de Jesus Cristo, “para o louvor da glória de sua graça (Ef 1:4-6), sugerem que o propósito último da igreja seja a adoração daquele que a chamou à existência. Pedro, da mesma forma, chama a igreja de sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo” (1Pe 2.5). Esta adoração envolve proclamação das “grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9) (Saucy, ano, pág).
Mas o que significa adorar?
Recentemente, a adoração tem sido reduzida simplesmente a um período de hinos ou cânticos. Encontramos impressos nos programas de igrejas, por exemplo: Adoração (25 minutos – cânticos espirituais, coreografias, bandas), anúncios, a mensagem, etc.
Uma das melhores definições encontra-se nos escritos de William Temple. “Adoração é uma consciência clara de sua santidade, nutrição da mente pela sua verdade, purificação da imaginação pela sua beleza, abertura do coração ao seu amor e submissão da vontade ao seu propósito. Toda esta junção acima da adoração é a maior das expressões de qual somos capazes” (William Temple, ano e pág). O que mais me impressiona nela é sua integralidade, sua totalidade.
Na sua conversa com a mulher ao lado do poço, Jesus falou do dia em que a adoração não seria mais em um lugar específico com todos os seus rituais, mas seria realizada “em espírito e em verdade” (Jo 4:24). Adoração toca e transforma nosso relacionamento com Deus de forma integral, em suas várias dimensões: pensamentos, sentimentos, inclinações do coração, escolhas, vontade, e desejos. É submissão de toda a nossa natureza, de toda a nossa essência a Deus. A adoração exige um compromisso de fé e de total entrega de si mesmo para Deus.Martinho Lutero disse de maneira tão simples que o propósito definitivo do louvor é que o povo “se reúna para ouvir e discutir a Palavra de Deus e então louve a Deus com canções e orações”. Assim, a adoração é uma dualidade: revelação e resposta (White, 2000, p. 23).
Clowney identifica três marcas da verdadeira adoração: “pregação”, “oração” e “cântico” (Cloney, p. 129 – 136).
Uma adoração significativa inclui a pregação da Palavra, oração – individual e coletiva - canções de louvor e adoração e a entrega de dízimos e ofertas. As Escrituras não dão uma definição exata de adoração, mas o significado pode ser determinado a partir dos termos empregados e de passagens que descrevem seu caráter. Na verdade, a essência da adoração pode ser resumida como “a entrega completa de si mesmo a Deus nas ações e atitudes da vida” (Rm 12:1,2). Irineu nos diz que “a glória de Deus é um ser humano completamente vivo. Nada glorifica Deus mais do que uma pessoa santificada; nada é mais eficiente para tornar uma pessoa santa do que o desejo de adorar a Deus” (Whyte, 2000, p. 24).Entretanto, a adoração vem de Deus e retorna para Ele. A sua glória, amor e beleza levam Seu povo a dar-Lhe louvor. “Os céus declaram a glória de Deus” (Sl 19:1). Em adoração, entramos conscientemente na presença do Santo e Poderoso Deus. Ele e somente Ele é o único objeto da nossa adoração. Os serafins declaravam “Santo, santo, santo é o Senhor todo-poderoso”, com asas cobrindo as suas faces (Is 6:1-3). Ele proíbe o seu povo de adorar ídolos (Dt 4:23-24) porque os adoradores de ídolos fazem todo o tipo de coisas repugnantes que o Senhor odeia, como queimar seus filhos e filhas no fogo em sacrifícios aos seus deuses. Apliquem-se a fazer tudo o que eu os ordeno; não acrescentem nem tirem coisa alguma (Dt 12:30-32), escreveu Moisés.
Adoração começa com temor e reverência por parte do adorador por causa de quem Deus realmente é! Só Ele é digno. Ele é santo. Ele está presente na adoração, que começa com a contrição do coração antes de explodir em louvor. Durante a adoração, o foco é a nossa colocação diante da presença do Deus Santo. Temos uma visão da santidade de Deus e somos capacitados a ver o mundo através dos Seus olhos e a sentir compaixão pela humanidade decaída. Nossas posições e posses, ações e realizações não importam. Formas e estilos tornam-se secundários. Na adoração, é necessário haver formas equilibradas, porque Deus é o Deus da ordem e da liberdade, pois onde está o Espírito, ali há liberdade. Quanto à forma, é possível ser tão inflexível que a adoração se torne insípida. Quanto à liberdade, é possível haver confusão. Tanto a forma quanto a liberdade estão sujeitas à verdade de Deus.Devido às particularidades das culturas e às preferências humanas, os padrões de adoração irão variar. A igreja não deve cair na armadilha da uniformidade. Ela deve permitir liberdade de espírito e mutualidade de respeito no que se refere à adoração. No entanto, ela também deve evitar as tendências narcisistas, intimistas, subjetivas e a horizontalização.
Numa época da igreja eletrônica, shows da fé, coreografias high tech, modelos judaizantes, unções criativas de animais, forte entusiasmo e cânticos centrados no eu, devemos lembrar que a Confissão de Westminster oferece um bom princípio, especificamente para a adoração: O modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo, e é limitado pela sua própria vontade, que ele não pode ser adorado segundo as imaginações e invenções do homem, ou sugestões de Satanás, nem sob qualquer representação visível, ou de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras (Confissão de Fé de Westminster, XXI.1.).
Na adoração, o povo de Deus declara a sua própria história sagrada. Através da adoração os cristãos vivem a sua história sagrada e comemoram os eventos de salvação na história. Nestes momentos, “o próprio Cristo está presente e atua através da igreja, a sua ecclesia, enquanto ela atua com ele” (Whyte, 2000, p. 25). O que Cristo fez no passado “é dado novamente ao adorador para que ele experimente e se aproprie disto no presente. É uma forma de se viver com o Senhor. A igreja apresenta o que Cristo fez através da revivificação que a congregação adoradora faz destes eventos.” (Whyte, 2000, p. 25). Ao fazer assim, a igreja preserva a história de Deus e a coloca na memória da próxima geração. Através da adoração, indivíduos são moldados e tomam a forma de um determinado povo – o povo do reino – que é chamado e equipado para manifestar a vida dentro da esfera do governo gracioso e libertador de Deus.
A Bíblia diz que o povo não deve se apresentar diante de Deus com suas mãos vazias. Eles devem ofertar do seu tempo – naquele que é o primeiro dia da semana. Jesus “no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume” (Lc 4:16). O contexto sugere que “ele participava da adoração ali” (Kuiper, p. 346). O escritor de Hebreus advertia os seus leitores a que não deixassem de reunir-se em assembléia (Hb 10:25). O Sábado deveria ser observado na adoração. Os cristãos devem ofertar de suas energias, tempo, dons, talentos, etc. O povo é chamado para celebrar a Deus e a sua nova vida Nele. Eles devem relembrar com gratidão que é Deus quem concede todas as coisas das quais desfrutam. Como povo de Deus, eles são parceiros de Deus na execução da Sua missão no mundo. Os crentes devem ofertar dos seus talentos, o seu melhor para o Senhor.


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

NOTÌCIA - Jocum Brasil envia missionários para o Haiti

Jocum Brasil envia missionários para o Haiti
terça-feira, 26 jan, 2010 – 19:04

Uma equipe de JOCUM Brasil e da ong SOS Global partem quarta-feira, dia 27/01 para Santo Domingo (República Dominicana), seguindo por via terrestre até a cidade de St Marc, Haiti, onde pretendem auxiliar no trabalho …

www.jocum.org.br/noticias/equipe-haiti

NOTÍCIA - CRIS DURAN conta sua experiência qundo visitou o Haiti em dezembro 2009

O cantor/pastor Chris Duran em entrevista ao portal CREIO lembrou a visita que fez ao Haiti no mês de dezembro de 2009. Na época, acompanhado da irmã e de outros missionários, visitaram Porto Príncipe para um projeto de evangelismo local. “Vimos a dor e a miséria daquele local” contou. Com objetivo de auxiliar famílias e ministérios no país, o pastor está promovendo uma campanha para angariar fundos para reconstrução. Até o momento 75 mil pessoas foram enterradas por conta do tremor. Além dos mortos, o governo calcula que 250 mil ficaram feridos e um milhão, desabrigados. Se a estimativa do governo se concretizar, serão 200 mil mortes causadas pela tragédia da semana passada.Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Chris Duran compartilhou informações sobre os missionários no país. No final de 2009 ele lembra que visitou o Haiti, a convite de uma igreja. Ficou orando em busca de resposta. Até que, oito meses depois, uma pessoa o abordou e disse que ele deveria ir ao país. Lá o líder ficou abismado com estado de pobreza e condição dos moradores.
Segundo o pastor o número de evangélicos do Haiti chega a 30% da população, e o Vuduísmo é muito forte, o que gera muitos conflitos espirituais. Em uma das noites de celebração, o pastor Chris disse que ficou muito angustiado até que uma forte emoção tomou conta de si. “Comecei a chorar descontroladamente, era muito forte aquele sentimento. Na mesma hora, percebi do que se tratava: era o Espírito Santo me usando para fazer um alerta àquele povo. Era como se eu pudesse sentir sua tristeza e os males que o Haiti sofreria. Foi sem dúvida uma grande revelação, vi o Espírito Santo chorando através de minhas lágrimas”, relembra.
Desde o dia da tragédia, Duran estabeleceu contato com a família que o acolheu na ocasião. Segundo informações eles estão bem, mas a igreja foi destruída. Por conta disto ele está preparando uma campanha para arrecadar fundos para auxiliar as famílias e a reconstrução do templo. “Vejo a Igreja parada perante esses acontecimentos. Quero convocar todas as igrejas e ministérios para abraçarem comigo esta causa, podemos e devemos erguer esse povo, que tanto precisa. Desafio a todos a estarem comigo”, conclama.
Todo contato está sendo estabelecido por e-mail, pois, por conta dos tremores o serviço de telefonia de lá foi prejudicado. Após ser informado pelo repórter que houve um novo tremor no Haiti na manhã do dia 20 de janeiro, pastor Chris Duran encerrou a entrevista para tentar, novamente, obter informações sobre os pastores no Haiti.
Quem tiver interesse em acompanhar Chris Duran ou ajudar na arrecadação de fundos para as vítimas dos terremostos no Haiti, deve entrar em contato:
Ministério Associação Chris Duran(055) 21 24905820
Bradesco:Agencia:3242C/C:5492-5
http://www.chrisduran.com.br/

contato@chrisduran.com.br

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A VIDA DE ORAÇÃO DE UM LÍDER


A VIDA DE ORAÇÃO DE UM LÍDER

Rick Warren

Você pode aprender muito sobre uma pessoa pelo tipo de oração que ela faz. Por exemplo, uma oração egoísta indica um espírito egoísta. Você já ouviu uma oração que mais parece uma lista de pedidos… eu quero isso, quero aquilo? Algumas pessoas tentam impressionar com suas orações, mas terminam parecendo arrogantes e orgulhosos.
Para os líderes há um modelo de oração no primeiro capítulo do livro de Neemias. Lembra-se de Neemias? Quando soube da queda de Jerusalém, ele orou por 4 meses.
Esta não era apenas uma oração casual. Dá-nos um padrão de uma vida de oração com sucesso. Se quiser saber como orar, você deveria estudar o livro de Neemias – especialmente esta oração.
4 SEGREDOS DAS ORAÇÕES RESPONDIDAS EXTRAÍDAS DA VIDA DE NEEMIAS:



1. Baseie seus pedidos de oração no caráter de Deus


Ore como se soubesse que Deus responderá sua oração: “Espero que responda esta oração por causa de quem o Senhor é. O Senhor é Deus fiel. É tremendo. É amor. É maravilhoso. O Senhor pode cuidar deste problema, Deus!”


Neemias aproxima-se de Deus e fala: “Deus, quero que o Senhor faça alguma coisa em Jerusalém”. Versículo 5 diz: “Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível, fiel à aliança e misericordioso com os que te amam e obedecem aos teus mandamentos”. Neemias disse três coisas sobre Deus:


1. O Senhor é grande – isto é posição.
2. O Senhor é temível – isto mostra seu poder.
3. O Senhor mantém suas promessas – convênio de Deus.


A primeira coisa que Neemias fez foi reconhecer quem Deus é. Isto é adoração. Reconhecer quem Deus é e sua grandeza. Ele já começa com a perspectiva correta. Para começar a ter orações respondidas, diga: “Deus, quero que responda por causa de quem o Senhor é. O Senhor nos deu todas estas coisas, estas promessas. O Senhor é Deus fiel, Deus de amor e misericórdia”


– todas estas coisas a Bíblia nos diz que Deus é. Baseie seus pedidos no caráter de Deus.


2. Confesse o pecado em sua vida.
Depois que baseou sua oração em quem Deus é, Neemias confessou seus pecados. Ele disse: “Nós pecamos”. Observe quantas vezes ele usa a palavra “eu” e “nós”. Ele fala: “Eu confesso… eu mesmo… a casa de meu pai… agimos com maldade… nós não obedecemos”. Não foi culpa de Neemias eles terem ido parar em cativeiro. Ele nem mesmo havia nascido quando isso aconteceu há 70 anos atrás. Ele, provavelmente, nasceu no cativeiro. E mesmo assim, ele está se incluindo nos pecados nacionais. Ele disse: “Eu sou parte do problema”.

Há a confissão pessoal e a confissão nacional.
Quando foi a última vez que você confessou os pecados da nação? Ou os pecados de sua família? Ou da sua igreja? Ou dos seus amigos? Ou a sociedade nos ensinou apenas a sermos responsáveis por nós mesmos? E isto simplesmente não é verdade! Você é mantenedor do seu irmão. Estamos todos juntos nisso.

Os líderes aceitam a culpa, mas os perdedores passam o bastão.
Se você quer ser líder, terá que aceitar a culpa e compartilhar os créditos.
Perdedores são sempre acusadores e cheios de desculpas. Eles estão sempre arrumando desculpas do por que as coisas não aconteceram ou não puderam acontecer. A culpa é sempre de outra pessoa.
Os líderes aceitam a culpa.


3. Reivindique as promessas de Deus

Neemias está orando ao Senhor e dizendo: “Quero que se lembre o que o Senhor disse a Moisés”. Pode se imaginar falando “se lembre” para Deus? Ele o está relembrando do que Ele havia falado no passado. “Deus, o Senhor nos avisou por meio de Moisés que se fôssemos infiéis, perderíamos a terra de Israel. Porém, também nos prometeu que se nos arrependêssemos, o Senhor nos daria de volta a terra”. Em toda a Bíblia podemos encontrar pessoas lembrando Deus sobre o que disse que iria fazer. Davi fez isto. Abraão e Moisés também. Todos os profetas o fizeram. “Deus, quero lembrá-lo de uma de suas promessas…” Então, eles a compartilharam.
Deus precisa ser relembrado?
Não.
Ele esquece o que havia prometido? Não.
Então, por que fazemos isso? Porque ajuda a nos lembrar o que Deus nos prometeu. Nada agrada mais a Deus do que quando o lembramos a respeito de uma de suas promessas.

As crianças se esquecem de uma promessa?
Nunca.
Então, você tem que ser muito cuidadoso quando as fizer. A Bíblia diz que somos pais imperfeitos e se nós, pais imperfeitos, sabemos que temos que cumprir nossas promessas para com as nossas crianças, tanto mais nosso Pai perfeito, nosso Pai celestial tem a intenção de manter as promessas feitas em sua Palavra.


4. Seja bem específico naquilo que pedir
Se você quer respostas específicas, precisa fazer pedidos específicos. Se fizer orações generalizadas, como saberá que foram respondidas?
Neemias não foi hesitante ao orar por sucesso. Ele foi bastante corajoso em sua oração. Você já orou alguma vez: “Senhor, faça-me um sucesso!” Se não, por que não? Qual a alternativa? Um fracasso? Não há nada de errado com a oração pelo sucesso, se o que está fazendo é para a glória de Deus.


Ore corajosamente. Ore para que Deus o faça um sucesso em sua vida para a glória de Deus. Isto foi o que Neemias fez. Esta é uma oração válida. Dê-me sucesso!


Se você não pode pedir a Deus que faça com que você seja um sucesso naquilo que está fazendo, você deveria estar fazendo outra coisa qualquer. Deus não quer desperdiçar sua vida.

Ore e interceda...

“A oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo podenos ensinar.
Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode, é que realmente está fazendo as melhores orações.
Às vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em tuas súplicas e teu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo.”

Charles H. Spurgeon